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quinta-feira, 31 de março de 2011

Com quem podemos contar?

Essa é uma pergunta que sempre me assombra... Com quem podemos contar em horas difíceis? Já pensei e pensei e ainda não cheguei a nenhuma conclusão. Ou melhor, cheguei a conclusão de em quem não podemos contar. E o que é mais triste: geralmente em quem nos cerca. É impressionante como, quando mais precisamos de apoio, não temos. Queremos que nossos familiares nos apoiem, se sintam orgulhosos pelas nossas pequenas realizações, mas quando nos deparamos com isso no caminho, levamos uma bela rasteira. E isso é triste. Pra não dizer algo pior!
Há uma música da Legião Urbana que diz: "Se você quiser alguém em quem confiar, confie em sí mesmo!" Mas eu coloco aí nos nossos REAIS amigos. Aqueles que a gente pode chorar, sorrir, falar besteira... Porém, como eu sempre digo, sempre tem que haver um porém, sentimos falta de algo. Como se havesse um buraco que faltasse ser preenchido. Mas a vida segue, como sempre, com lindo soriso no rosto, por saber que fazemos o que está ao nosso alcance pra alcançar os nossos sonhos.   


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gosts...

É impressionte como alguns fatos trazem atona antigos sentimentos. E o pior de tudo, é quando não sabemos ao certo o por que disso tudo. Esses últimos dias foram muito emocionantes pra mim, digamos assim. Terminei meu primeiro livro. Ou melhor, terminei todas as revisões, textos de contracapa, orelha... Não há mais o que fazer nele, só esperar o lançamento (a noite de autógrafos). Até aí, tudo bem. É o caminho natural de todo trabalho: o término e, ao mesmo tempo, o início de outras formas de preocupação e trabalho. Porém... Sempre há um porém na minha vida.
Não posso afirmar, mas acho que tudo isso fez despertar alguns zumbis que habitavam o meu passado longínquo. Os mortos levantaram das suas tubas. Para me assustar? Não, não os temo mais. Mas pra que retornar? Ao mesmo tempo que gostei, não gostei nenhum pouco. É legal saber que não somos esquecidas. É muito bom saber que marcamos as pessoas de alguma forma. É muito bom saber que somos A e não UMA pessoa. Mas também, fico chateada. Há tantas histórias, tantas dores, tanto sofrimento, tanta mentira... Parece que tudo retorna com esses zumbis. E isso tudo me faz lembrar de uma música do Ozzy Osbourne: Road to nowhere, leads to me! Tenho vontade de gritar para o vento!!! Mas será que zumbis entendem isso? hehehehe Talvez não. Mas talvez também eles me levem para onde eu não queria ir... 
Então, sentindo-me imensamente só, eu digo para os meus mortos vivos: Valeu pela visita, mas, por favor, voltem para suas tubas e me deixem vive em paz!!!
E assim, a vida segue... Sigo meu caminho sem olhar pra trás. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz Natal e Ano Novo pelo Calvin e Haroldo

Estava passando por alguns blogs e me deparei com um cartoon do Calvin e Haroldo. Na mesma hora me lembrei de uma tirinha que li e guardei na agenda há alguns anos atrás. Aí, pensando, fui pesquisar e achei! É uma mensagem bem singela, mas que me encantou. E, para guardar pra sempre, digamos, estou postando aqui. Espero que gostem.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Previsões para 2011

Estava aqui querendo saber algumas previsões para o ano que vem e achei alguns sites bem legais. Vou postar aqui agumas das matérias.



As previsões 2011 estão diretamente ligadas às características e influências de Mercúrio. O planeta da comunicação é quem ditará as regras no próximo ano. Com o astro como regente, não faltarão oportunidades para boas conversas, trocas de experiências entre pessoas das mais diferentes idades e uma vontade incontrolável de mudar completamente tudo aquilo que nos cerca.
Por ser agitado e muito versátil, Mercúrio provocará uma movimentação intensa em todas as áreas da nossa vida. Com mil ideias ao mesmo tempo, o desejo de partir em busca de novidades falará mais alto dentro de cada um de nós. Só tome cuidado com o excesso de euforia! Será preciso manter a cabeça no lugar e os pés no chão para não traçar metas inatingíveis.
Como Mercúrio é o planeta regente de gêmeos e virgem, ele influenciará diretamente as questões que envolvam as nossas casas 3 e 6, da comunicação e do cotidiano, respectivamente. Ou seja, as relações familiares, com colegas de trabalho, amigos e vizinhos estarão mais destacadas do que o normal no nosso dia a dia.
E se você achava que já tinha visto de tudo quando se trata da revolução tecnológica, prepare-se. Mercúrio traz novas descobertas, principalmente no ramo das informações. Certamente, o ano será marcado por transformações nos meios de comunicação de massa e nos aparelhos que permitem contatos interpessoais, como os celulares.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ano de 2010


Mais um ano está acabando. Mas esse, em especial, está sendo bem difícil pra mim. Eu olho pro dia 1º de janeiro e vejo que já sabia o quanto ele me faria sofrer. Hoje, pensando e analisando tudo, compreendo que consegui aprender muita coisa. Pelo menos a como não errar mais, ou ainda, como errar menos. Como errar menos com o meu filho, com os meus amigos, com as minhas escolhas.
Compreendi coisas que levei a minha vida toda sem entender. Como, por exemplo, a diferença de colégios bons (fortes) e os fracos. O porque de tanta gente reprovar nos colégios "fracos" e o grande número de pessoas que conseguem enfrentar melhor os desafios quando estudam em colégios "fortes". Consegui entender e aceitar quando algo foge do nosso controle e não acontece como a gente queria que acontecesse. 
Mas aceitar e entender tudo isso foi muito traumático e doloroso. Fui posta a prova diversas vezes e de diversas formas nesse ano. Estive só na maioria das vezes. Até porque não teria como absorver tudo se não estivesse só. E isso, de forma voluntária. Pra quem me conhece, sabe bem como o isolamento me faz mal.
Resumindo, ou pelo menos tentando, fecho o ano com o pensamento de Poliana (um livro infantil que li na infância): tudo tem o seu lado bom. E é com essa frase que termino e enterro o ano de 2010. Que venha 2011, repleto de bons momentos para serem recordados!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Violência no Rio de Janeiro



Nessas últimas semanas, a cidade do Rio de Janeiro tem sofridos sérios atentados. E os moradores da cidade mais linda do Brasil (desculpem-me, mas sou carioca e amo a cidade que moro), estão assustados e apavorados. E eu me incluo nisso.
Inúmeros carros incendiados, ônibus, vans... Sem falar nos arrastões. Quando será que tudo isso vai acabar? Bem, acabar eu nem digo, mas pelo menos, acalmar. 
Ano passado, pra quem não lembra, teve a guerra nas favelas da zona norte e um helicóptero da PM foi abatido. Nessa época, eu dava aulas num curso de enfermagem e quase não voltei para casa por causa disso. Numa noite, voltando para casa depois de um dia cansativo de aulas (foram 2 turmas para poder ganhar um pouco mais), fiquei parada no Méier. Inúmeros ônibus parados no meio do nada, quando sai de uma ruela o carro blindado do BOPE ( vulgo caveirão). Naquele momento, longe de casa e da minha família, pensei: ferrou, vou morrer hoje. Tremi, gelei e chorei de pânico, porque não sabia como estava a situação das ruas dali pra frente. E para voltar pra casa, teria que rodear inúmeros morros (ou comunidades, que dizem ser mais policamente correto).
Uma coisa eu afirmo: uma coisa é sentar numa sala de cinema e assistir a um filme. Outra coisa bem diferente, é ver ao vivo a ação dos policias. É de matar de medo. Filme de terror perto disso é fichinha. Logo depois desse episódio, pedi demissão. Nem trabalhar mais eu pude por conta de toda violência.
Antes, a violência era algo distante, localizado em alguns pontos específicos da cidade, como nos subúrbios, na maioria das vezes. Porém agora estão chegando perto de outras localidades... Não que eu ache que ela deva ficar localizada somente nos lugares menos favorecidos, não. Não é isso que estou querendo dizer. O que me assusta mais é que está chegando perto, muito perto de pessoas que eu amo. Até mesmo, está chegando perto de mim. E isso apavora.
 Não recrimino a ação dos policiais. Acho realmente que eles devem continuar e não se intimidar por causa desses fatos recentes. Mas até quando o Rio vai sofrer? Até quando eu vou assistir aos noticiários prestando atenção nos nomes de ruas para saber se a violência está mais próxima de alguém que eu conheço?

Estou INDIGNADA!

Que o Cristo Redentor abra os seus braços e proteja a cidade mais linda do Brasil. Até ele deve estar chocado com o que tem visto lá de cima.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mary Shelley



Mary Wollstonecraft Shelley (Londres, 30 de agosto de 1797 -— Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa.

Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley.
A mãe de Mary Godwin morreu quando ela tinha 10 dias de nascida; mais tarde, ela e sua meia-irmã, Fanny Imlay, foram criadas por seu pai. Quando Mary tinha quatro anos, Godwin casou-se com uma vizinha, Mary Jane Clairmont. Godwin deu a sua filha uma rica e informal educação, encorajando-a a aderir às suas teorias políticas liberais.
Em 1814, Mary Godwin iniciou um relacionamento amoroso com um dos seguidores políticos de seu pai, o casado Percy Bysshe Shelley. Junto com a irmã adotiva de Mary, Claire Clairmont, eles partem para a França e viajam pela Europa; uma vez retornando a Inglaterra, Mary fica grávida de Percy. Durante os próximos dois anos, ela e Percy enfrentam o ostracismo, dívidas e a morte da filha prematura. Eles se casaram em 1816 após o suicídio da primeira mulher de Percy Shelley, Harriet.
Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos de Genebra, Suíça, onde Mary concebe a idéia de sua novela Frankenstein. Os Shelleys deixam a Grã-Bretanha em 1818 e vão para a Itália, onde o segundo e o terceiro filhos morrem antes do nascimento de seu último e único sobrevivente filho, Percy Florence.
Em 1822, seu marido afogou-se quando seu barco afundou durante uma tempestade na Baía de La Spezia. Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade.
Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pela novela Frankenstein, que permanece sendo lida mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. O currículo escolar recente rendeu uma visão mais compreensiva das realizações de Mary Shelley. Estudantes demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente suas novelas, que incluem novelas históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), a novela apocalíptica The Last Man (1826), e suas últimas duas novelas, Lodore (1835) e Falkner (1837). Estudos de seus últimos trabalhos conhecidos como o livro de viagem Rambles in Germany and Italy (1844) e os artigos biográficos de Dionysius Lardner's, Cabinet Cyclopaedia (1829–46) serviram de base e visualização de que Mary Shelley permaneceu uma política radical por toda a vida.
O trabalho de Mary Shelley frequentemente discute que essa cooperação e simpatia, particularmente praticada pelas mulheres na família, eram maneiras de se reformar a sociedade civil. Essa visão foi um desafio direto ao caráter romântico individualista promovido por Percy Shelley e as teorias políticas iluministas articuladas por seu pai, William Godwin.


Lago de Genebra e Frankenstein

Projeto de Frankenstein( "Foi numa noite triste de novembro que eu contemplei meu homem completo ...")Em maio de 1816, Mary Godwin, Percy Shelley, e seu filho viajaram para Genebra com Claire Clairmont, onde planejavam passar o verão com o poeta Lord Byron, cujo caso recente com Claire a tinha deixado grávida. O grupo chegou em Genebra em 14 de maio de 1816, onde Mary passou a se chamar de "Sra. Shelley". Byron se juntou a eles em 25 de Maio com seu jovem médico, John William Polidori, e alugou a Villa Diodati , perto do Lago de Genebra na vila de Cologny; Percy Shelley alugou uma pequena construção chamada Maison Chapuis, próximo à margem do rio. Passaram seu tempo escrevendo, com passeios de barco no lago, e conversando até tarde da noite.
"Foi com certeza um verão molhado,", Mary Shelley relembrou em 1831, "a chuva incessante, muitas vezes confinou-nos dias dentro de casa". Entre outros assuntos, a conversa virou-se para as experiências do filósofo natural e poeta Erasmus Darwin do século XVIII, que disse ter animado matéria morta, e do galvanismo e a viabilidade de retornar à vida um cadáver ou partes de um corpo. Sentados em torno de uma fogueira na Villa de Byron, os companheiros também se divertiam lendo histórias alemãs de fantasmas, fazendo com que Byron sugerisse que cada um escrevesse o seu próprio conto sobrenatural. Pouco depois, em uma inspiração, Mary Godwin concebeu a idéia de Frankenstein:
Eu vi o pálido estudante de artes profanas ajoelhado ao lado da coisa que ele tinha reunido. Eu vi o fantasma hediondo de um homem estendido e, em seguida, através do funcionamento de alguma força, mostrar sinais de vida, e se mexer com um espasmo vital. Terrível, extremamente assustador seria o efeito de qualquer esforço humano na simulação do estupendo mecanismo de Criador do mundo.
Ela começou a escrever o que achou que seria uma história curta. Com o encorajamento de Percy Shelley, ela expandiu este conto em seu primeiro romance, Frankenstein: or, The Modern Prometheus, publicado em 1818. Mais tarde ela descreveu o verão na Suíça como o momento "Quando eu saí da infância para a vida".

* A imagem a cima trata-se do projeto original do livro.

Fonte: Wikipédia