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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia da Independência

Isso é bem engraçado: dia da independência. Mas aí eu me pergunto: independência de que? Não me vejo livre e muito menos independente de muitas coisas. Será que alguém já parou para pensar nisso? Eu já... Sou apegada demais a pessoas e aos sentimentos que me unem a elas. Isso muitas vezes me faz bem, mas também me faz mal. Gostaria de conseguir limpar as minhas gavetas, mas nem sempre consigo. Tento iniciar uma grande faxina, mas sempre encontro algo no fundo da gaveta e fico pensando... Será que irei voltar a vestir essa roupa? Será que algum dia não voltarei a vestir essa blusa? E por aí vai. Mas uma coisa é certo: sempre me deparo com citações semelhantes as que eu vivi. Coincidência? Não, não, não. É que peguei uma roupa que já usei há tempos e que estava guardada no fundo do armário. Isso me deixa dependente. O que é uma grande merda. Hoje, por exemplo, fui mais uma fez ao cinema. Sempre as mesmas coisas, o mesmo lugar... Sinto que estou ficando cheia de tudo que é igual e repetitivo. Mas fazer o que? Essa é uma boa pergunta para ser feita pra mim mesma. A resposta? Bem, a resposta... Estou precisando comprar roupas novas!!!! Mas vamos ao ponto chave, ou melhor, deixar toda essa grande metáfora de lado. Estou cansada de me sentir presa. Mas o que se faz quando se sente assim? Ah..... Grandes dúvidas, não é? Já disse que sou utópica. Quero respostas, anseio que me dêem respostas, mas sei que elas estão aqui dentro. Quem sabe um dia tomo coragem para encará-las. Mas deixo aqui a pergunta: alguém é realmente independente?

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